O feiticeiro estava pronto. Após 5 mil anos de estudo, testaria seus poderes transmutadores na prática.
Foi direto para um supermercado.
Papel Higiênico, despapele-se!
E o rolo virou uma pasta de celulose em seguida um tronco de madeira. E o corredor tornou-se uma floresta.
Vinho, desvinhe-se!
E dentro das garrafas, uvas tomaram o lugar do liquido.
Manteiga, desmanteigue-se!
As manteigas viraram leite, perfazendo um rio no meio do estabelecimento
Picanha, despicanhe-se!
A picanha virou um boi bundudo, mugindo no corredor 6.
Nuggets, desnuggete-se!
Dezenas de pintinhos e minhocoçus embolaram-se no freezer, até transbordarem.
Atrás do mago, nada discreto com sua capa azul com bolas brancas fluorescentes grafadas, os clientes do mercado corriam desorientados e aos gritos. Um poilicial a paisana surgiu com a arma em punho na direção do mago.
"Abaixa no chão, tá preso!"
O mago:
Arma, desarme-se.
E a pistola derreteu na mão do paisana até virar um pedaço de rocha.
Policial, despolicie-se!
E o policial virou um bandido.
Passa a grana, mago otário.
Desbandide-se
O bandido virou um político.
Qual o problema? Talkey, mago?
Despolitize-se.
Virou bandido novamente.
A grana!
Desbanditize-se.
Político de novo.
Talkey, mago?
Despolitize-se.
Bandido novamente.
A grana!
Desbanditize-se.
Político de novo.
Talkey, mago?
Ué? Meus poderes falharam?
Não falharam! - Disse uma voz suprema vinda de um saco de batatas fritas congeladas. Era Merlin, o mestre dos magos. - Só não funcionam com redundâncias!
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