quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Carnachurras

% Escola do Cervejismo Mágico %
apresenta:

Carnachurras

Seis quilos de picanha Friboi, três quilos de linguiça Aurora, um quilo de miolo de asa Seara, dois quilos e meio de costela Swift, juntaram-se três caixas  de Skol e uma de Nova Schin, duas Stolichnaya, um Jim Beam, grandes isopores e muito gelo. Quinze bons amigos em um almoço de sábado. O Tigau tomou a dianteira na churrasqueira e acendeu um fogaréu bonito. O Juca virou DJ e arrumou uma pilha de cd's piratas do lado do rádio Philips. As mesas de ferro dispostas, foi aberta a primeira gelada e o som de Raça Negra inaugurou oficialmente o burburinho.

O Juca ergueu o caneco: "Cerveja!"

"Toca essa última de novo, deejay!"

"Bota mais asinha na brasa."

Todos gritaram: "CERVEJA".

"O vizinho chegou."

"Pode entrar, pode entrar, Sassá."

"Faz Jim Beam com gelo de coco pra amaciar."

"De novo..."

Esquilos de pica boi, três  língua Aura, miolo da Sara, dois de costela manjedoura, juntaram-se três, sendo duas de Ska de Nova Naya, um B de isótopo gelo. Quiz e bonde. O gato na churras acendeu o boto. O som rumou pirata das postas geladas e, vráu, oficialmente o burrinho.


 O cujo cachorro quicou o caneco: "Breja"

"Alalao o O o o or"

"Toca's miracle"


"Bosta..."

Todos: "Fifiri fi fi"

"Aquele filho da..."

"VENHA!"

"Mé, mééééééé"

"Di novo..."



Bolso de pica, presidente língua do meu ovo, asa de bumba, dois peguinha, três sendo dois que sakaro mutaglana, um bundinha. Pode pá. Giro Carnivale. La folia lentamente te invade poesia carnivale.

"Ole, ole, ole, olá..."

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