terça-feira, 18 de agosto de 2015

(/_^)/ Novo Interludio Cotidiano \(^_\)

Você está em uma caminhada noturna, todo faceiro e de bem com a vida.

웃├┬┴┬┴┬┴┬┴┤

Eis que, num trecho de penumbra, surge um vampiro a espreita. Famélico por sangue.

┬┴┬┴┤(o\_!├┬┴┬┴

Você não consegue gritar. O medo lhe engolfa. O vampiro avança.

(/❛o❛\) ┬┴┬┴ (o\_!_/o)

Com uma força descomunal, a criatura das trevas agarra seu tornozelo e te põe de ponta cabeça. 

( /.□. )\ヘ (o\_!_/o) ┬┴┬┴┤

Você saca um vidro de água benta do bolso e queima a mão do vampiro.

□.)っ旦 *ヘ (o\_0_/o) / !!!!!!

Após cair no chão, se recompõe novamente, preparado para o confronto.

├┬┴┬┴ ♒((⇀‸↼))♒ X ヘ(o\_!_/o)ヘ┬┴┬┴┤

Pega um crucifixo consagrado do estojo de exorcismo que todos nós sempre carregamos.

├┬┴┬┴ \( •_•)_† ******* ヘ(o\_0_/o)ヘ┬┴┬┴┤

O vampiro se apavora, começa a derreter.

\( •_•)_† **༼;´\༎ຶ ۝ ༎ຶ༽ ┬┴┬┴┤

Surge o monstro de Frankenstein para resgatar o amigo vampiro.

\( •_•)_† ,,,,,,,,,,,,,༼;´\༎ຶ ۝ ༎ຶ༽ ¨¨¨┗[© ♒ ©]┛┬┴

Você joga uma granada santa para explodir o monstro.

( •_•)ヘ -=≡≡ ●~* ┗[© ♒ ©]┛ /(o\_!_/o) ┬┴┬┴┤

"BADABOOMMMMMMMMMMM"

\( •_•)_† ┗[ ;×o×]┛ ( ;\×o×/) ┬┴┬┴┤

As forças das trevas foram compelidas, motherfockas!

ヾ(⌐■_■)ノ† ┬┴┬┴┤

Mas, você não percebe, ambos viram zumbis famélicos. 

ヘ(༎ຶ_༎ຶヘ) ,,,,,, ヘ(༎ຶ_༎ຶヘ) ┬┴┬┴┤

Suas armas acabaram. Game Over Zumbi Boy!

ヘ(༎ຶ_༎ຶヘ) ,,,,,, ヘ(༎ຶ_༎ຶヘ) ,,,,, ヘ(༎ຶ_༎ຶヘ)
__________________________________________

Quer mais Interlúdios? Clica no link (^ ´ ^ )

http://astromiau.blogspot.com.br/2014/08/interludios-cotidianos.html

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Cenas de lazer



[cruzando as pernas] Sabe o que é bão de verdade? ... Bão é comer uma saladinha de agrião enquanto jogamos essa partida de Xadrez.

[da cozinha, a voz] "Claudemir? Uma catástrofe!"

"O que couve, marida?" [locupletando a torre do adversário]

"Ara, tu esqueceu os Minions no forno, eles tão fazendo sexo por cima das batatas." [bufada de raiva]

_

Eram os deuses trabalhadores?

Centurion, um encanador de fígados, instalava uma cruzeta de redução num dos ligamentos do órgão, quando ouviu uma trovoada chegando até sua posição. Sacolejado pela onda de som, catapultou-se por um umbigo rasgado e caiu de cócoras num monte de neve. Escalou o corpo gigante durante toda a madrugada. Ao sair das barbas grossas, pulou numa das bochechas. O deus Febo soluçou. Mais uma vez a trovoada atingiu Centurion, jogando-o de volta a neve. Pegou novas ferramentas e voltou ao trabalho. Agora já sabia o que teria que consertar.

_

É a crise

À toque de caixa, Ferrúcio sobrevivia da venda de lábios. Krisna, sua mulher, exibia no pescoço os produtos, costurados em forma de gordos colares. Vez por outra ela o fitava em silêncio, a descascar as cabeças no fundo da barraca. Sentia saudades de quando vendiam grandes lábios. Infelizmente, a tribo não aprovava.

_

Tá stressado?

Amo pescar usando amoras como isca. Amiúde o faço. Eu quero pegar peixes coloridos com amoras no anzol o tempo todo. Amo demais. Tenho uma vara retrátil que carrego por todo lugar. Por exemplo, agora.
O avião despressurizou, tá todo mundo em pânico e o bicho descendo a milhão. Preparo meus apetrechos. O buraco que fiz no assoalho é perfeito pra pescar peixes coloridos com iscas de amora. Oh, Deus! Estou vendo o azul lindo do mar chegando. As pessoas vão amar os peixes coloridos. VOCÊS VÃO AMAAAAAAARRRRRRRRRGHHHHHHHHHHHHHHHH

_

Fazenda Zabumba

Cabra Gardenal, jagunço velho da fazenda Zabumba, acordou largado numa pilha de esterco. Tateou o bolso da camisa até sentir o que procurava. Sorriu seus três dentes enquanto erguia até o sol o anel de palha dourada. Levantou amarrotado, cuspindo chorume no gramado. Alisou as vestes, desengatou o cabelo duro e o arrumou em ponto morto, concentrado por sobre a clareira da cabeça.

Levou quarenta minutos pra fazer o caminho de cinco metros até a casa da cozinheira da Zabumba, Dona Odetinha. Fungou o sovaco, conferiu o anel de palha dourada enquanto passava a língua áspera no esmalte verde da boca.

"Tu tá todo envaidecido aí pra mi ama, Gardenal?"

Era a Dona Odetinha chamegando em voz macia do alto da janela.

"Minha fazedora de queijo, tu me esperou des dontem maiêutica... í... caí nu monde — Parou de falar pra organizar o pensamento e ponderou que ela não sabia que monde era monte de bosta — í caí. Daí trasei. Maí tô aqui pra amacia teu acém."

E no meio do riso guloso da Dona Odetinha, surgiu um par de mãos peludas, com braços peludos, relógio dourado gigante e um perfume de couve frita com suor. Da sombra da cozinha, grudado no pescoço rachado da cozinheira, o próprio Senhor Zabumba, mantenedor mór daquela vastidãozinha.

"Perdeu essa empada, Cabra Gardenal. Aqui eu já to descaroçando a azeitona, fio. Vai lá dá de come pros cavalo tudinho".

Amassando o anel de palha dourada entre os dedos. Pisou forte pro horizonte. Decidido a se aposentar daquele amor penoso entre estábulo e cozinha. No meio do caminho, surpreendeu-se ao encontrar a cabrinha Bitoca. Engoliu de bate pronto o bonito anel e ajoelhou na frente da cascuda.

"Minha vida agora é você." — Festejou rolando abraçado com a assustada cabrinha.

_

No consultório homeopático.

"Oi, queria marcar uma consulta com o Dr. Hernanez."

"O doutor Hernanez só tem agenda livre amanhã."

"Ah! Mas tão já? Poxa vida. Não teria aí outra data, por favor?"

"Olha, tem uma vaga na quinta feira do mês de abril de dois mil e dezessete."

"Sim! Pode marcar."

"Está agendada, Sr. Rodolfo, a consulta para daqui dois anos."

"Maravilhoso. Já me sinto melhor. Obrigado."

_

Evento Raro:

"Ajeita que eu chuto"
Um posicionou as canetas e o outro marcou.

Prova Optativa em Dupla
_

Pauta

Com o pé esquerdo dentro da pia, a perna direita esticada no chão, mirou o pau na privada para sua performance de mijo "Van Damme Style". O jato fino escorreu pela perna. A plateia não deu um pio. Ele forçou o jato. Pum. Adiantou o numero 2.