OS 5 MELHORES PIORES COMEÇOS DE LIVRO
05 — "Aquele homem era conhecido como Coração de Alcachofra."
(Olá, Túnel do Amor — George Zerne)
Porque nada impõe respeito numa taverna como ser chamado pelo nome de uma hortaliça emocionalmente instável.
04 — "Dobrei o papel do mesmo modo que Ishii havia me ensinado. Agora, após agoniante frustração, colocarei o origami de sapo na vagina de Késia."
(Requintes Alucinantes — Vilma Bottu)
Origami, erotismo e zero noção de limites. Um verdadeiro workshop de constrangimento.
03 — "Ladeira acima, subia o Rei Repolho desenrolando o preguiçoso Rocambole."
(A Verdadeira História de um Padre — William Morju)
Quando a monarquia vegetal encontra a confeitaria sedentária, você sabe que o livro vai feder a couve.
02 — "Perguntei à garçonete sobre o motivo pelo qual os carros de polícia estavam cercando a lanchonete. Ela me olhou apavorada e, neste momento, um dos ladrões me acertou com a coronha do revólver."
(Vim Pelo Seu Convite — Ênio Copak)
Se sua noite de sexta-feira não envolve pãezinhos, tiroteio e um leve traumatismo craniano, você tá vivendo errado.
01 — "Dancei uma lambada maluca ontem à noite. E é desse ponto que começo minha narrativa sobre todas as formigas que pisoteamos."
(Camuflados — Zed Rufios)
Porque nada conecta mais com o leitor do que uma coreografia suada e inseticídio filosófico.
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